“Se (…) lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: ‘Qual é o som de sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?’ Mas perguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente assim é que elas julgam conhecê-lo.”
Talvez então os artistas não sejam nada mais do que as crianças que não cresceram, sendo as poucas pessoas a saber perguntar “como” ao invés de “quanto”, por compreenderem que a qualidade é muito mais preciosa que qualquer quantidade na hora de se descrever, sentir e entender o mundo.
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