Querida racionalidade perdoe esse meu coração que em meio a tanta solidão, se refugia nos sonhos onde os desejos são palpáveis e a realização mera distração. Não importa se é dia, noite ou verão. O beijo é quente, o abraço envolvente e que comanda é minha imaginação.
Querida racionalidade vivo dividida entre você e a saudade daquilo que meu sonho inventou. É nele que aporto quando posso e me permito fantasiar, criar, amar!
Querida racionalidade hoje vou fugir à regra, vou transgredir normas, vou escancarar a vida, rir da minha sorte, zombar dos meus medos e até da morte.
Vou fugir do que me machuca...
Vou inventar cenas loucas... vou viver, vou morrer na sua boca!
Raquel Fernandes
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