A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


 A vida não espera resposta, ela nos oferece situações para busca-la. 
A distancia só existe quando não estamos dispostos a caminhar.
Enfrentar os obstáculos, cortar caminhos, encurtar os laços nos permite 
conhecer e amar o improvável, o invisível, o impraticável.

Quel Fernandes.

Dentro de mim...



Dentro de mim, existe um Espaço Sagrado onde guardo minhas preciosidades. Às vezes faço uma faxina lá e mudo tudo de lugar. Não é por maldade, é só vontade de ver um outro ângulo das coisas. Eu não gosto do olhar acostumado. Não gosto de ver um objeto num objeto, porque tudo para mim tem entidade humana. E gente me tira o fôlego: vejo belezas demais quando amo, e amo sempre e tanto. Não é falta de saudade, é desapego. Não é falta de amor, é a certeza do tempo esgotado. Não é a falta de interesse, é uma profunda ocupação com a minha própria vida. Não é mágoa, é indiferença. não é exagero, é escolha.
Às vezes eu desapareço, porque fico tão cansada. Cansada daquele cenário. Daquele amor. Absurdada pela coisas, me exaspero. Sempre é tanto. É que vivo num derramamento espesso de sentimento. Então eu mudo o foco, que é para não cansar o outro também(...) E só a solicitude pode me acalmar. Por isso, tão pouco escrevo. Por isso, durmo antes e depois do sono. Por isso, às vezes, tudo é tão esquisito e ausente em mim.
Não sou sempre flor. Às vezes, espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos.

Marla de Queiroz.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Desatar todos os nós... esta é a receita!


Desate os nós da garganta, abra a janela e deixe a luz entrar, deixe molhar o que está seco, feche o seu guarda chuva e deixa a chuva molhar, a alegria entrar, o presente florescer. Muitas vezes o que é bom aparece em sua vida, mas você está ocupado dando ênfase na dor. (Vinícius Morais)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Paradoxo do Nosso Tempo




Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

(George Carlin)

"Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, 
a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, 
a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, 
à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo 
se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, 
onde não me enxergo, mas me sinto."

Martha Medeiros.