A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Desenhar sentimentos!


Me perguntam por escrevo textos e desabafos, respondo que desenho sentimentos enquanto caminho por vales e espinhos. Que sonho acordada enquanto vago por becos e jardins. Que Amo, canto e danço mesmo quando a estrada é curta e a água é pouca! Escrevo sonhos, partilho poesia, derramo emoções. E assim sigo meu caminho rabiscando, colorindo, recortando, apagando, construindo vida, balançando sonhos!

Raquel Fernandes

sábado, 23 de fevereiro de 2013


                                   Vão- se os sonhos, fica-se a dureza do caminho.
Vão-se os momentos, os amores, mas ficam as flores.
Vão-se todos os sentimentos e o vazio predomina, paira no ar, perfume sem fim!
Sensações, emoções,  nada de definições!
Apesar de, o caminho (re)compensa, acalma... é paz pra minha alma. Tão leve, tão pesada... calma!


Raquel Fernandes

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pessoas se vão...


Pessoas vão embora de todas as formas: vão embora da nossa vida, do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da nossa admiração, do nosso país. E, muitas a quem dedicamos um profundo amor, morrem. E continuam imortais dentro da gente. A vida segue: doendo, rasgando, enchendo de saudade... Depois nos dá aceitação, ameniza a falta trazendo apenas a lembrança que não machuca mais: uma frase engraçada, uma filosofia de vida, um jeito tão característico, aquela peculiaridade da pessoa.
Mas pessoas vão embora. As coisas acabam. Relações se esvaem, paixonites escorrem pelo ralo, adeuses começam a fazer sentido. E se a gente sente com estas idas e também vindas, é porque estamos vivos.
Cuidemos deste agora. Muitos já se foram para nos ensinar que a vida é só um bocado de momento que pode durar cem anos ou cinco minutos. E não importa quanto tempo você teve para amar alguém, mas o amor que você investiu durante aquele tempo.
Segundos podem ser eternidades... ou não. Depende da ocasião.

Marla de Queiroz 

''Quantas vezes tenho vontade de encontrar
não sei o que...não sei onde...para resgatar
alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi"...

(Clarice Lispector)